A partir de quando é idoso?
Apesar de existir uma variação de acordo com raça e porte, a partir dos 7 anos de idade cães costumam ser considerados idosos. Para além da idade cronológica, existem os sinais de envelhecimento no corpo, como: redução de energia, dificuldades para fazer alguns movimentos, mudanças na pelagem e nos olhos. Ainda que o cão não “pareça” idoso e tenha ótima disposição, é importante que os tutores estejam mais atentos a alguns aspectos da saúde e rotina, para além dos habituais vermífugos e vacinas. Por quê? O que começa a acontecer na terceira idade dos peludos?
O que pode mudar com a idade:
O processo de envelhecimento dos peludos, assim como nos humanos, afeta todos os órgãos e tecidos, de forma gradativa. São movimentos naturais e não precisam ser associados a doenças, mas pedem cuidados:
- Perda de massa muscular (seja por diminuição de atividade física, por alterações hormonais, diminuição na absorção de nutrientes ou doenças articulares)
- Desgaste ou inflamação das articulações (artrite, displasia, lesões no ligamentos, esporões)
- Alteração na função renal (seja pelo envelhecimento natural do órgão ou por doenças crônicas, endócrinas, hereditárias ou hipertensão)
- Alteração na função cardíaca (seja por degeneração do músculo cardíaco ou por doenças na valva, hipertensão, gordura ao redor do coração, etc)
- Pele mais frágil, mais suscetível a lesões e mais lenta para regenerar (seja por redução de colágeno e circulação, por menor hidratação, mudanças hormonais, exposição solar ou doenças de pele)
- Perda auditiva (seja por envelhecimento do sistema nervoso ou por cerume, otite etc)
- Perda visual (seja por envelhecimento natural do olho ou por doenças como catarata, glaucoma, degeneração na retina etc)
O que precisam:
- Adaptação dos espaços
- Não somente os idosos, mas especialmente eles, precisam de ambientes acessíveis em termos de altura com rampas e escadinhas para que não precisem pular, superfícies aderentes para que não sintam instabilidade no quadril e não forcem as articulações, comedouros e bebedouros em alturas adequadas para que não se curvem, espaços bem ventilados e com sombra, camas ortopédicas ou superfícies macias confortáveis para deitar não machucar a pele no chão.
- Alimentação e hidratação adequadas
- Água fresca e limpa abundante, comida palatável (atraente), com calorias adequadas para que não tenham sobrepeso e preservem a massa muscular, com fácil digestibilidade para melhor absorção dos nutrientes, e de preferência em horários regulares para facilitar a rotina digestiva. atenção também para pouca frequência na urina, ou nas fezes, que podem pedir uma alteração nos cuidados.
- Estímulo mental e físico
- Desde filhote até velhinho, isso nunca muda! a diferença vai ser a intensidade e o tipo de atividade. Um cão idoso pode não ter condições de correr 10k do lado de uma bicicleta, ou subir uma trilha sozinho, mas certamente vai se beneficiar de caminhar no parque ou no bairro, de brincar com seu tutor e outros cães, de aprender novos treinos e palavras, e ter brinquedos que aguçam sua capacidade de solucionar problemas.
- Cuidados com os tecidos
- Pele, pelagem, unhas, dentes e mucosas pedem por um cuidado especial. capriche sempre na ingestão de água, com passeios à sombra, banhos regulares e produtos que ajudem a proteger a barreira natural da pele, mais atenção para os cantinhos expostos e ressecados, além de manter o chão, caminha e cobertas limpas para evitar alergias e lesões. Não se esqueça dos dentes, pois pouca higiene oral leva a perda de dentes e a problemas no coração.
- Acompanhamento veterinário regular
- Ainda com tutores atentos a mudanças no comportamento, sabemos que um único sinal do peludo pode significar muitas coisas diferentes, tornando mais importante que um especialista possa acompanhar os parâmetros de saúde e indicar atividades e tratamentos preventivos para garantir melhor qualidade de vida.
Para ajudar tutores e peludos, separamos algumas questões mais comuns que pedem atenção com o envelhecimento, e algumas dicas de atividades ou objetos que podem ser úteis:
questão
|
o que pode ajudar
|
mobilidade
|
|
estímulo mental
|
|
digestão
|
|
hidratação
|
|
pele e tecidos
|
|
dores articulares
|
|
E dois pontos-chaves pra ter em mente, pois muda muito com o tempo e são menos evidentes:
Atenção aos limites!
Sabe quando criança quer colocar a mão no fogo ou pular da cama, e a gente não deixa? Não é muito diferente aqui. Temos que lembrar que o cão não sabe que é idoso, e por ser algo gradativo ele não necessariamente sente uma limitação - o que não quer dizer que não tenha. É possível que ele continue se comportando como sempre: pulando do sofá, subindo escadas, ou comendo coisas “gostosas”, e sem saber das consequências que virão. Nós como tutores temos que ajudar eles a ter limites que preservem a saúde.

Percepção e comunicação de necessidades:
O envelhecimento também pode afetar a capacidade do cão de perceber desconfortos, necessidades, de se retirar ou comunicar que precisa de algo. Por exemplo: pode não perceber que está quente e está com sede e, por não sair do calor nem buscar água, pode desidratar ou ter insolação. Por isso contam conosco pra regular o ambiente ou retirar eles de situações desconfortáveis. Um cão irritado ou abatido pode ter uma necessidade desconhecida não atendida. Na dúvida comece com sombra, água fresca, convidando pro xixi, e buscando alguma sensibilidade no corpo.
O que achou das dicas? Esperamos que contribuam para uma experiência de cuidado tranquila. Pensando nisso também, queremos compartilhar alguns produtos Weasy que podem ajudar:
Weasy Food Sênior - Alimento 100% natural e balanceado pensando nos idosos, de fácil digestão
Tapete antiderrapante - Tapete leve e de cores variadas para ajudar na tração em pisos lisos
Tapete moeda - Tapete de borracha tipo moeda, ideal para dar estabilidade a cães maiores
Weasy Balm - Stick nutritivo, hidratante e calmante para prevenção e melhoria da saude da pele
Bebedouro Weasy Oasis - Água fresca, filtrada e na altura certa para todas as idades